quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Novo mínimo!

As observações em azul são de minha responsabilidade.

Notícia no Portal R7.com

Deputados rejeitam mínimo maior e mantêm valor de R$ 545


DEM e PSDB propuseram reajuste do salário para R$ 560 e R$ 600, respectivamente



Do R7, com R7 em Brasília.Texto: ..

Renato Araújo/Agência Brasil

Sob os olhares de sindicalistas, o relator do projeto do governo, deputado Vicentinho (PT-SP), defende o projeto do governo - Na hora que ele foi falar os sindicalistas cantaram "você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão"

.O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, na noite desta quarta-feira (16), as emendas da oposição ao projeto de lei do Executivo, que aumentam de R$ 540 para R$ 545 o valor do salário mínimo para 2011. As bancadas do DEM e do PSDB queriam um reajuste maior, de R$ 560 e de R$ 600, respectivamente, mas os parlamentares decidiram manter o valor proposto pelo governo.

Mais cedo, a casa aprovou, simbolicamente, a proposta do governo federal para o aumento.

Embora outros partidos tenham protocolado novas emendas, as bancadas chegaram a um acordo para votar apenas as propostas do DEM e do PSDB, para evitar que a sessão se prolongasse ainda mais – a discussão começou por volta da 14h desta quarta.

Ao todo, foram protocoladas pela oposição e pelo PDT (base governista) 22 emendas, mas apenas três foram acatadas pelo relator do projeto, deputado Vicentinho (PT-SP). Apesar da pressão da oposição e dos sindicalistas, que também brigavam por um reajuste maior, o governo disse, na última terça-feira (15), não ter condições de aumentar a proposta.


Na semana passada, o Executivo anunciou corte de R$ 50 milhões do Orçamento de 2011. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou ainda que cada R$ 1 acrescido ao valor do mínimo representaria um acréscimo de R$ 300 milhões nas contas da União.


- Seria uma incongruência darmos um aumento superior a R$ 545 sem recursos para viabilizar, visto que não estava previsto no Orçamento. Temos um corte que vai ocorrer. Tirar do Orçamento um aumento maior significa cortar em outro lugar. E isso é inviável.


Embora tenham ficado insatisfeitas com o valor proposto pelo governo, as centrais sindicais já preparam uma série de novas reivindicações para colocar em pauta. Entre as exigências que estão na “fila” estão propostas como a correção da tabela do imposto de renda, o fim do fator previdenciário (cálculo da aposentadoria que leva em conta o tempo de contribuição, idade e expectativa de vida, e acaba reduzindo o valor do benefício) e a redução da jornada de trabalho.

Regras

Além de fixar em R$ 545 o valor do mínimo, o projeto de lei elaborado pelo Palácio do Planalto define as diretrizes para o reajuste entre 2012 e 2015.

O ajuste anual do mínimo foi estabelecido em um acordo do governo com as centrais sindicais em 2006 e agora, com a aprovação do projeto de lei, foi renovado até 2015. (Ou seja, até lá, não precisaremos mais de Deputados Federais para discutir sobre o Sálario Mínimo)

A regra estabelece que o mínimo seja ajustado anualmente usando a inflação do ano anterior somada ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, ou soma de todas as riquezas do país) de dois anos anteriores.
( Aqui outra preocupação que não ficou bem esclarecida, qualquer empresa só reajusta o sálario dos funcionários devido ser reajustado por lei - e a constituição requer que seja uma lei o reajuste do salário - porém, apartir de agora até 2015, será através de DECRETO, será, eis aí a questão, que esse decreto forçará realmente os grandes empresários a reajustarem o salário dos funcionários, ou tá cheirando mal este negócio$$$?)

Tem mais uma observação minha, se os deputados estão se mutilando dos direitos constitucionais, de forma a daqui a algum tempo não terem mais o que fazer, então, porque não acabar logo com essa raça, e o dinheiro que é gasto com eles, repassar então para os salários. Iria dessa forma para mais ou menos R$ 1.500,00, que tal a idéia?

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